sábado, 4 de dezembro de 2010

Desabafo!






Oiii Pessoal! Hoje o #7cos está completando 8 meses, haha \O



O ANTENADO de hoje, não veio falar do que está acontecendo no mundo, nem muito menos de moda ou música, apenas não sabia o que postar aqui e resolvi fazer um 'desabafo'.
Sei que isso não importa para muitos de vocês, mas decidi não guardar só pra mim o que me tira noites de sono. E como esse é meu dia de postar o quiser então, é isso ae. #revolts

De uns dias pra cá tenho me sentido muito confusa, não sei mais o que quero nem o que devo fazer. :S







Como eu queria que as coisas da vida fossem mais diferente e fáceis, sei que não é só eu que penso assim, mas mesmo assim EU QUERIA.
Tantas vezes me dá vontade de desistir do que me atormenta e me faz sofrer, mas logo depois vem aquele animo maluco e me mostra que devo seguir em frente, que nem tudo está perdido, que algo de bom me espera. Não sei de onde vem essa força, nem porque ela vem tão de repente, acho que é porque algo ainda está com MEDO de se acabar ou de se arrepender, mas que pena que essa força vem rápido e passa mais rápido ainda.

Tentava eu muitas vezes saber o porque de tantas coisas, mas de uns tempos pra cá decidi deixar acontecer, mas isso me fere por dentro, pois algo em mim procura uma resposta para tantas perguntas.

Será o erro gostar? Sim, ou não? Não sei o que querem que eu faça, ou melhor dizendo, o que meu coração quer que eu faça, muitas vezes me dizem que estou errada, que penso demais, que quero tudo perfeito, que vou acabar perdendo muitas coisas na minha vida por pensar demais antes de agir, mas é esse o verdadeiro significado das diferenças entre o coração e a cabeça, a cabeça pensa no que vai acontecer depois, e o coração apenas se deixa levar por tantas coisas que não sabemos nem se nos farão bem. Que culpa tenho eu de querer apenas ser feliz como qualquer outra pessoa, que necessita de tão poucas coisas pra ser feliz, tô errada? Se estiver necessito de alguém que abra meus olhos e me mostre o verdadeiro significado de SER FELIZ.
Meu coração... esse coração que me faz se sentir a pessoa mais feliz do mundo muitas vezes e que outras vezes se sente despedaçado por simples gestos ou palavras, é esse coração que hoje está confuso, indeciso, vazio e silencioso. Ao mesmo tempo que tudo parece gritar dentro de mim, sinto-me vazia... Afinal, o quer esse coração? Solidão? Encontrar outra direção?
Essa é uma das perguntas que acho que várias pessoas querem encontrar.
Eu queria entender os mistérios do meu coração, mas primeiro preciso tento entender os mistérios do coração de quem toma minhas noites de sono, em pensamentos que me sufocam e me tiram o ânimo.

Será que devo me arriscar a algo que meus olhos não vêem longe? Ou devo me calar antes que tudo se torne mais difícil?

Espero que melhore. Porque, na verdade, eu só queria de volta o que eu perdi: MINHA SENSATEZ!



"Mas ainda que assim fosse,

ainda que fosse verdade que só se sofre,

ainda que fossem assim as coisas na Terra,

haverá que estar sempre com medo?

haverá que estar sempre tremendo?

Haverá que estar sempre chorando?

Acho que não..."






sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A lenda de Zelda










É pessoal, #vouconfessarque tem sido bem difícil pensar num post legal toda semana. Com tantas coisas pra fazer, é difícil parar uma vez por semana pra escrever. Logo eu, que sonho em ser jornalista? Então resolvi (ousar e) me desafiar a escrever sobre aquilo que mais entendo e gosto. Não é segredo pra ninguém que eu amo videogame e inclusive tive a pretensão de ser jornalista pra unir o útil ao agradável: ser jornalista de games. E nesses últimos dias, talvez pra me livrar da depressão(ou talvez pra me afundar mais nela) tenho jogado demais. E notei uma coisa: acho que nunca escrevi sobre games. Como assim!? Logo eu? Então hoje vou falar sobre uma série que é uma das minhas 2 mais queridas no mundo dos games: The legend of Zelda.

O logo do jogo original de 1987



Criada em 1987 pelo gênio designer Shigeru Miyamoto(O CARA que criou simplesmente o Mário, você sabe qual Mário), a série é com toda a certeza a segunda favorita dos amantes da Nintendo(depois do próprio Mário, é claro) e uma das mais aclamadas no mundo dos games. De 1987 pra cá já foram lançados 16 títulos da série principal(embora hajam controvérsias na contagem por causa de inúmeros relançamentos e spin-offs), para 9 plataformas diferentes, todas da Nintendo, já que a série é exclusiva da marca. O nome Zelda também apareceu num antido console da Philips chamado CD-i, mas os ridículos jogos não são aceitos pelos fãs por não terem sido desenvolvidos pela Nintendo.

A link to the past, única versão da série no Super Nintendo, considerado o melhor da série em 2D.

O criador de Zelda diz ter tido a primeira ideia sobre como seria o game em um de seus passeios pelo já famoso jardim de sua casa. Na época, 1987, ele estava pensando sobre o projeto que tinha de desenvolver algum game de ação para o NES(Nintendo Entertainment System, o Nintendinho como é conhecido por aqui). E foi o livre caminhar pelo jardim que deu a ideia à Shigeru Miyamoto de fazer um game de ação com livre movimentaçao pelo cenário, coisa que na época, era privilégio de alguns RPGs. Mas você deve estar se perguntando, afinal de contas, como é Zelda? Basicamente é um jogo de ação com livre movimentaçao pelos cenários e interação com personagens(seja em 2D ou 3D), que conta com exploração, batalhas e puzzles. Tem gente que diz que é um RPG, mas eu discordo. O jogo tem armas e itens que podem ter upgrades, personagens que ficam mais fortes e resistentes, e áreas ou missões que só podem ser acessadas com certos atributos, mas a ausência de levels, e do próprio "role-play" (já que a história é contada de forma linear), não justificam tal rótulo.

Aqui um videozinho pro pessoal ter uma ideia do gameplay das diversas versões

A série é muito aclamada por seu fantástico trabalho de design, tanto de ambientes, fases, itens, armas, personagens e inimigos. Design é seu trunfo. E também por sua jogabilidade, principalmente nas versões 3D por ser intuitiva e de uma curva de aprendizado equilibrada. Mas o que faz mesmo(na opinião de muitos) a série ter muitos fãs são suas narrativas. São histórias belas em sua simplicidade, bem fantasiosas, com aventura e coisas mágicas, que conseguem agradar sem apelar para a violência, o multi-relismo técnico ou o sexo. Basicamente, em todo Zelda, você encarna um garotinho comum de um vilarejo qualquer( QUE SE CHAMA LINK, E NÃO ZELDA como a maioria das pessoas pensam. Zelda é a princesa a ser salva no jogo). Aprenda e participe da comunidade no orkut.
Então, esse garoto de repente é chamado por algum ser mágico poderoso unipotente pra resgatar ou salvar alguém(geralmente a princesa Zelda, mas em alguns jogos pode ser um oráculo, a sua irmã ou mesmo o nosso mundo), e você é o escolhido pra realizar tal missão. Mas para isso você precisará de um (ou vários) item(s) em algum lugar pra realizar a missão, o que não foge muito do que @omtouche denunciou no penultimo Haute Couture. Inclusive um desses itens é o simbolo principal da série, a triforce, e é a única coisa que eu ja tive vontade de tatuar no corpo. Os triângulos amarelos representam a união dos três Deuses que criaram aquele mundo e simbolizam coragem, força e sabedoria, e reuni-los geralmente é o que o vilâo sempre quer, pra poder dominar o mundo.



E é aí que a missão começa. Você deve sair por aí conversando com personagens, matando monstros, juntando itens, resolvendo enigmas, explorando, conhecendo e se impressionando com os locais e com quem vive neles, pra no fim, chegar fortão, equipado e motivado ao covil do vilão(na maioria dos casos, Ganondorf, o principal vilão da série, e quem mais tentou se apoderar da triforce), derrotá-lo, e salvar quem estiver em perigo, o que sempre dá um tom de romantismo e emoção aos fins de jogo. E terminar um jogo da série Zelda é sinônimo de lágrimas nos olhos, seja por não acreditar que conseguiu passar pelo apocalipse final, ou por ser um chorão como eu mesmo. ^^


Ocarina of Time, o clássico dos clássicos da série. Do Nintendo 64, considerado o melhor 3D da série.

A série de títulos Zelda originais divididos por console:
-NES:
-The legend of Zelda - 1987
-Zelda II: The adventure of Link - 1988

-Super Nintendo:
-The legend of Zelda: A link to the past - 1992

-Nintendo 64:
-The legend of Zelda: Ocarina of time - 1998
-The legend of Zelda: Majora's mask - 2000

-Gamecube:
-The legend of Zelda: Wind waker - 2003
-The legend of Zelda: Four swords - 2004
-The legend of Zelda: Twilight princess - 2006

-Wii:
-The legend of Zelda: Twilight princess - 2006

-Game Boy:
-The legend of Zelda: Links's awakening - 1993

-Game Boy Color:
-The legend of Zelda: Link's awakening DX - 1998
-The legend of Zelda: Oracle of seasons - 2001
-The legend of Zelda: Oracle of ages - 2001

-Game Boy Advance:
-The legend of Zelda: A link to the past/Four swords - 2002
-The legend of Zelda: The minish cap - 2005

-Nintendo DS:
-The legend of Zelda: Phantom hourglass - 2007
-The legend of Zelda: Spirit tracks - 2009

Muitos desses games estão disponíveis pra download no Virtual Console do Wii, e também foram relançados, como no Gamecube e no Game Boy Advance. Vale a pena pesquisar, pois é bom demais!
Então, se você ficou com vontade de jogar, assim como eu, consegui o que eu queria.
See ya!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pontos de Vista



"Zeitgeist" é uma série de polêmicos documentários feitos pelo até então desconhecido Peter Joseph...
Esse que você está vendo é o primeiro, ele foi lançado em 2007 no mês de Junho no Google Vídeo por Peter. O título surge de um termo alemão que significa "Espírito do Tempo", e que é atribuído segundo alguns dos maiores filósofos alemães ao avanço intelectual e cultural do mundo, numa determinada época. Esses dois documentários tem como objetivo informar as pessoas sobre o obvio... 

"Praça da Luz -69" -- Prostitutas de idade avançada ganham a vida na Praça da Luz, em São Paulo. Relatos inusitados e surpreendentes de cinco mulheres que revelam em detalhes suas experiências em todos esses anos de profissão. Directed by Carolina Markowicz and Joana Galvão. Brazil | Documentary | 2007 | 15 min.

"Earthlings" - ** OS TRÊS ESTÁGIOS DA VERDADE:
* 1 - RIDICULARIZAÇÃO.
* 2 - OPOSIÇÃO VIOLENTA.
* 3 - ACEITAÇÃO.

Playboys Are Not StupidFomos até as baladinhas, barzinhos e points para testar o conhecimento da galera(...) 

"O Sindicato: O Negócio por trás do Barato" - O comércio ilegal da maconha se transformou num negócio gigante, que movimenta $7 bilhões de dólares anualmente apenas no Canadá. Embora o documentário aborde de forma sucinta os princípios e políticas passadas que classificaram a maconha como "uma droga poderosa e perigosa", apresenta uma pergunta bastante válida. Por quê?
Durante a II Guerra Mundial, o governo americano reverte seu posicionamento e decide que o cânhamo é um importante "commodity". Eclode a Guerra do Vietnã e os protestos iniciados pelos hippies, então o presidente Nixon decide torná-la ilegal outra vez, apesar de todos os estudos médicos afirmarem que ela não tinha efeitos negativos. O documentário mostra como os cultivos caseiros se transformaram num negócio multibilionário. Mesmo assim, a sociedade recusa a aceitar seus benefícios naturais e continua a gastar milhões para processar e prender aqueles que a cultivam, vendem ou fumam.

Esses são 5 documentários. Alguns completos, outros não (os que não estiverem completos vocês encontram o resto no youtube mesmo). O lance é: que tal ver o mundo com outros olhos, ou ao menos de outro ângulo? Pegar as armadilhas do dia-a-dia, ou ver algo pra desenvolver argumentos! (contra ou a favor! ^^). Eu aconselho grande mente "earthlings" que discute essa ética sem noção dos homens (onde matar um é homicídio, e matar vários em uma guerra é símbolo de heroísmo) em relação aos animais. E a Praça da Luz porque tem umas coisas que vão além do engraçado... É impressionante reparar como lutaram ou sofreram essas pessoas.

Psot scriptum: Este é meu ultimo mês aqui. Luv U Sweeties. XOXO


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Carta de Quarta



Oi, meu nome é Eduarda* e hoje é 26 de novembro de 2010 ás 23:52

Provavelmente você nunca irá me notar em uma multidão, numa roda de conversa ou em uma festa. Sou fã de celta, rock e metal pesado... O mais pesado e antigo que estiver na vitrine. Dizem que sou muito feliz, mas quem sempre esteve por perto, sabe que isso é uma grande mentira, a mentira mais ridícula que alguém pode falar sobre mim. Acordo todos os dias, e pego minha máscara e a coloco tão bem, que não há do que duvidar, a não ser que você me conheça muito bem, algo que não irá acontecer. Eu realmente não ligo pro que você irá pensar. Por ter me importado tanto, construi meu próprio muro, com as lágrimas que pessoas fizeram cair do meu rosto, e quer saber? Sinto-me muito bem com isso, vitoriosa. Não há como ultrapassá-lo.

Era muito preocupada com o que os outros amiguinhos da escolinha falavam de mim... E por ser, de certo modo, estranha, me afastava dos outros. Nada perceptível, nem para meus pais. Brincava com minhas bonecas, fazia histórias tristes e fúnebres... Eu gostava.

Fui crescendo, e esse lado estranho também, nunca me incomodando muito. Nunca tive muitas amigas, ou amigas que eu realmente considerasse que fosse tal. Muitas pessoas olham pra mim, me invejam por terem muitas pessoas ao meu redor, muitos amigos e uma agenda lotada. Quero que saibam isso também não existe, uma grande farsa.

Há dois anos e meio, após muitos outros lutando, cai em depressão, e foi onde tudo começou. Meses sem rumo, olhar pesado, ir para escola era algo horrível, ver pessoas sorrindo me fazia querer fugir dali, e foi nessa época que conheci um amigo que também tinha quase o mesmo problema, mas esteve comigo, me fez sorrir, e saímos dessas situações tristes, juntos. Anos se passaram e éramos melhores amigos.

Mudei de escola, de amigos, de rotina, mas aquela imensa aflição não passava, por mais guardada que ela ficasse. A realidade ali era completamente diferente, pessoas tristes, mas com rostos e ações felizes, todos ali, buscavam de modos diferentes aplacarem seus problemas. Sim, eu, por tanto tempo encontrei o meu.
Após uma tribulação, não conseguia ver ninguém pra compartilhar o que sentia, buscava algo, na esperança de encontrar qualquer coisa que me distraísse. No fundo de uma caixa, não sei como, havia uma fina e pequena lâmina. Foram os primeiros cortes, os segundos, os terceiros e assim por diante, um sorriso de satisfação se fazia em meu rosto. Não me perguntem por que, mas sempre me satisfiz com filetes de sangue brotando da minha pele. Parece loucura, mas era assim que fugia da realidade.

Um amigo que cuidava de mim, em qualquer situação, percebeu que estava virando um vício, sempre guardava uma lâmina na bolsa. Nenhum lugar, e nem ninguém me impedia de realizar meu pequeno prazer... Lugares escuros, lugares longe de olhares, escola, shoppings, banheiros públicos... E após meses percebendo tal, veio até mim, com olhos cheios de lágrimas e preocupação, me fez prometer que não faria mais aquilo. Eu prometi. Outros meses passaram, e não resisti, quebrei a promessa. E gritando comigo, me fez prometer de novo. Eu prometi novamente, talvez ele tivesse razão.

Agora se passaram dois anos, muitos amigos tomaram seus caminhos... Poucos ficaram. Meu melhor amigo se foi também, difícil, mas algo que superei. Uma das coisas mais difíceis de ver é grandes amigos indo embora (por diversos motivos, e eu não os culpo), dói, machuca, arde de uma forma inexplicável. Talvez essas pessoas nunca irão imaginar a falta que fizeram e fazer, mas isso eu também aprendi a controlar.

Do ultimo ano pra cá, nada tem dado certo. Festas, eventos, reuniões, peças teatrais, jantares... Nada me satisfazem, sempre faltava algo. Sim, sou uma pessoa que sempre espera que me surpreendam, e talvez por isso, me decepcione com freqüência. Há quatro meses, meus dias mudaram de uma forma surpreendente. Conheci alguém que valesse a pena, amigos certos e estáveis, minha família se dando bem, enfim, tudo em uma harmonia estranha e especial... Meus queridos, sempre o que é surreal demais pra se acreditar, tem o pior final que possa ter. Com minhas próprias mãos, sem perceber, fui rasgando isso aos poucos... Nasci com o dom de afastar as pessoas que amo.

Pessoas mudam, promessas são quebradas. Foi um novo inicio de uma depressão terrível, desacreditar de mim mesmo, perda do brilho do meu olhar, fiquei sem perspectiva, sem objetivo, sem motivos pra continuar, lágrimas caiam e cai com freqüência dos meus olhos, meu cabelo começou e está caindo muito. Não irei contar detalhes, nem me fazer de vítima, mas há pessoas que nascem pra viver assim, alguns casos em minha família comprovam isso. Sei que com isso e com algumas escolhas afeto pessoas importantes... Realmente não sei o que posso fazer para evitar, e também não irei viver pra alegrar os outros, e não a mim mesmo. Pode parecer egocêntrico, mas assim é que construo minha própria história, pelo contrário, estarei usando palavras dos outros para escrever o livro da minha vida, e não quero ser mais um ventríloquo de ninguém.

Até hoje, esses conflitos não se findaram, a cada dia, aumentam de proporção, e esse monstro que cresce em mim, também. Filetes de sangue em minha pele já não bastavam, procurei algo que me tranqüilizasse, e me ajudasse a passar essa fase lúgubre. Já fazia semanas que uma única palavra gritava em minha mente conturbada, cedi e busquei o que tanto precisava. Três silabas, cinco letras e uma tarja preta pra complicar a aquisição de tal. Não irei informar o que é e quem me fornece, mas posso dizer que nos primeiros 15 minutos, não faz efeito, em 30 minutos começa o doce efeito, você fica extremamente calmo e relaxado... Brigas, gritaria e stress em minha casa acabaram. Meus problemas ficam numa realidade longe e não consigo me lembrar com clareza dessas situações ruins, elas agora fazem parte de uma memória distante, que vem me incomodar às vezes, mas com um grau de intensidade bem menor. Dá-me uma paz diferente, nesse momento, escrevo sob efeito dele, e consigo até sorrir.

Quero que saibam também que não quero ajuda de ninguém. Posso dizer que me fechei em meu mundo, e fico feliz por não compartilhar com qualquer babaca interesseiro, posso também dizer que há uma única pessoa que entende essa situação, e está lado a lado comigo e com isso... Acabei me apaixonando pela pessoa que mais quer me ajudar.

*Eduarda é um nome fictício, embora a história seja extremamente real.



Também em Pee in the Dark

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Não desista



Viver é muito difícil pode crer...
Mas siga em frente não tenha medo, vai conseguir vencer!
Conheça seu potencial!
É uma pessoal tão especial!

Nunca desista Deus guarda a sua vez
Não deixe sua vida de tristeza morrer
Muita coragem nesse momento deve ter!

Nada é fácil... Mas quem disse que tem que ser assim?
O que eu sei é que eu não acredito nesse fim!
A vida é cheia de obstáculos... Estamos a toda hora sendo testados
Milhares de pessoas passam por ela... Mas volte e conte:
Quem verdadeiramente ficou? Poucos NE? A vida lhe testou!
Abrir a cabeça e ter força é melhor coisa que podemos fazer!
É tão difícil assim viver?


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Poisé, José




Poisé,José

Parti pela rua olhando o UNIVERSO
Cortando as estrada ligeiro
Levando no OMBRO o peso do mundo
A viola e a FÉ no padroeiro

Do mundo nada sabia
Fui com a SOLIDÃO
Sem me arrepender
Levando no peito a POESIA

Tinha vinte de idade naquela cidade
Uso óculos também
POBRE sem nem um vintém
Minha maior riqueza é a PAZ da liberdade

Sou ANDARILHO com a sorte de aprendiz
Com o mundo não me engano
Riquezas,jóias,dinheiro, tudo isso é INSANO
Quando o REAL não te faz FELIZ

Deixe-me ir
Vou nestes verso
Deixando meu NOME
Poisé, José cabra matuto,SUJEITO HOMEm!


domingo, 28 de novembro de 2010

Adedooonha!

 
Olá muchachos!
Hoje estou feliz! Minha irmãzinha estava doente, passou 4 dias internada no hospital. Mas hoje ela voltou toda gostosona e me chamando de “Calóu” como sempre. Eu já tava com saudade de ter que ouvir Xuxa.

Criança é uma coisa linda viu! Sabe ser feliz com qualquer coisa. Tudo vira uma brincadeira: uma folha de papel vira um avião, esse avião não é de papel, ele é um avião das forças armadas lutando contra os alienígenas.
Quando eu era criança amava jogar ping pong, talvez porque no ping pong não precisa ser alta pra se dar bem. Mas a gente jogava no asfalto, não tinha a mesa, então riscávamos o chão com aquele giz que pegava da professora no fim da aula, e jogávamos uma espécie de “ping-tênis”.

Lembram do bate-bate?



Era um brinquedo com duas bolas pesadas, parecidas com bolas de sinuca, só que menores. Elas eram penduradas por um cordão de nylon, uma esfera em cada ponta. Ai a brincadeira é que você tinha que conseguir ficar batendo as esferas uma na outra com movimentos mais rápidos possíveis.
O brinquedo era uma febre, todo mundo tinha. Mas machucava a mão que era uma “beleza”, inclusive ouve até uma polêmica por causa disso, e surgiram boatos sobre a proibição do bate-bate. Se proibiram ou não, eu não sei; mas o brinquedo sumiu.

Gente, eu ia pra casa de uma prima só pra jogar Mortal Kombat. Hoje em dia quase não se vê. ÔOo saudade de vencer uma luta usando os poderes da Sindel.
E bambolê? Haa muleque! Passava horas com um bambolê na cintura, e ficava doida tentando girar ele nos pés. Olha só que brincadeira saudável. Volta bambolê, volta!
Eu até colecionava Tazo. Lembra? 



Vinha no salgadinho. Mas eu tinha raiva porque os meninos eram viciados, e sempre tinham mais Tazo’s que eu.
Lembro como se fosse hoje a primeira vez que consegui andar de bicicleta sozinha. Nossa, parecia que eu tava saltando de Asa Delta, uma sensação de liberdade tão ingênua.
E patins? Foi uma luta pra eu aprender, sempre fui uma criança “mole” pra brincadeiras que exigiam esforço físico. Eu aprendi, mas até hoje não sei fazer a tal meia lua.
No dia em que ganhei meu patinete andei tanto que fui dormir chorando de tanta dor nas pernas.
Mas nunca gostei muito de brincar de Barbie, eu gostava mesmo era de montar a casinha. Pegava arroz cru, escondida da minha mãe, e ia colocar nas panelinhas.

E adoleta? A-DO-LE-TÁ! Lepeti peti polá, nescafé com chocolá! Ai que emoção!
Já brincou de “Cai no poço”? Não, não é preciso se jogar em lugar nenhum. É brincadeira de criança quando está entrando na pré-adolescencia. Com os olhos fechados você escolhe uma das pessoas da brincadeira, representadas por números. Depois você escolhe o que quer com ela (ainda sem ver quem é): Pêra (dar as mãos), Uva (um abraço), Maçã (beijo no rosto) e Salada mista (beijo na boca). Meu “primeiro beijo” saiu numa brincadeira dessas, um selinho na verdade, e com quem eu menos queria. Eco!
Toda criança adora jogar queimada, pelo menos nessa meu tamanho ajudava, porque me desviava fácil.
Eu nunca joguei Bete, nem entendo direito, mas sempre via os moleques correndo pra bater na bola com o taco (normalmente um pedaço de pau qualquer), antes que ela chegasse à lata.
E pique alto e pique cola? Sempre gostei dessas brincadeiras de “piques”.

Os meninos eram enlouquecidos com bilocas (bolinhas de gude), e piões. Eu até gostava de jogar biloca, mas não tinha talento.
Mas eu morro de saudade dos Tamagoshis, lembra? 



Aquele trocinho colorido (o meu era amarelo) no qual “vivia” um bichinho virtual, e você tinha que dar comida, banho, e remédio quando adoecia. Quando o meu morria, eu quase morria com ele. Era legal demais! Volta Tamagoshi, volta!

Essa nostalgia toda, é que de repente me deu uma saudade daquele tempo em que 10 centavos davam pra comprar 3 balinhas, e com 10 centavos também dava pra comprar um salgadinho do pequenininho. E a tão amada Pitchula era só 50 centavos.
Êta tempo baum sÔ!

Xero... da Cereja que era viciada em pular amarelinha.

As músicas que eram brincadeiras nesses bons tempos: Brincadeira de criança (Molejo), Bambolê (É o Tchan) e Dig-Dig-Joy (Sandy e Júnior).