domingo, 28 de novembro de 2010

Adedooonha!

 
Olá muchachos!
Hoje estou feliz! Minha irmãzinha estava doente, passou 4 dias internada no hospital. Mas hoje ela voltou toda gostosona e me chamando de “Calóu” como sempre. Eu já tava com saudade de ter que ouvir Xuxa.

Criança é uma coisa linda viu! Sabe ser feliz com qualquer coisa. Tudo vira uma brincadeira: uma folha de papel vira um avião, esse avião não é de papel, ele é um avião das forças armadas lutando contra os alienígenas.
Quando eu era criança amava jogar ping pong, talvez porque no ping pong não precisa ser alta pra se dar bem. Mas a gente jogava no asfalto, não tinha a mesa, então riscávamos o chão com aquele giz que pegava da professora no fim da aula, e jogávamos uma espécie de “ping-tênis”.

Lembram do bate-bate?



Era um brinquedo com duas bolas pesadas, parecidas com bolas de sinuca, só que menores. Elas eram penduradas por um cordão de nylon, uma esfera em cada ponta. Ai a brincadeira é que você tinha que conseguir ficar batendo as esferas uma na outra com movimentos mais rápidos possíveis.
O brinquedo era uma febre, todo mundo tinha. Mas machucava a mão que era uma “beleza”, inclusive ouve até uma polêmica por causa disso, e surgiram boatos sobre a proibição do bate-bate. Se proibiram ou não, eu não sei; mas o brinquedo sumiu.

Gente, eu ia pra casa de uma prima só pra jogar Mortal Kombat. Hoje em dia quase não se vê. ÔOo saudade de vencer uma luta usando os poderes da Sindel.
E bambolê? Haa muleque! Passava horas com um bambolê na cintura, e ficava doida tentando girar ele nos pés. Olha só que brincadeira saudável. Volta bambolê, volta!
Eu até colecionava Tazo. Lembra? 



Vinha no salgadinho. Mas eu tinha raiva porque os meninos eram viciados, e sempre tinham mais Tazo’s que eu.
Lembro como se fosse hoje a primeira vez que consegui andar de bicicleta sozinha. Nossa, parecia que eu tava saltando de Asa Delta, uma sensação de liberdade tão ingênua.
E patins? Foi uma luta pra eu aprender, sempre fui uma criança “mole” pra brincadeiras que exigiam esforço físico. Eu aprendi, mas até hoje não sei fazer a tal meia lua.
No dia em que ganhei meu patinete andei tanto que fui dormir chorando de tanta dor nas pernas.
Mas nunca gostei muito de brincar de Barbie, eu gostava mesmo era de montar a casinha. Pegava arroz cru, escondida da minha mãe, e ia colocar nas panelinhas.

E adoleta? A-DO-LE-TÁ! Lepeti peti polá, nescafé com chocolá! Ai que emoção!
Já brincou de “Cai no poço”? Não, não é preciso se jogar em lugar nenhum. É brincadeira de criança quando está entrando na pré-adolescencia. Com os olhos fechados você escolhe uma das pessoas da brincadeira, representadas por números. Depois você escolhe o que quer com ela (ainda sem ver quem é): Pêra (dar as mãos), Uva (um abraço), Maçã (beijo no rosto) e Salada mista (beijo na boca). Meu “primeiro beijo” saiu numa brincadeira dessas, um selinho na verdade, e com quem eu menos queria. Eco!
Toda criança adora jogar queimada, pelo menos nessa meu tamanho ajudava, porque me desviava fácil.
Eu nunca joguei Bete, nem entendo direito, mas sempre via os moleques correndo pra bater na bola com o taco (normalmente um pedaço de pau qualquer), antes que ela chegasse à lata.
E pique alto e pique cola? Sempre gostei dessas brincadeiras de “piques”.

Os meninos eram enlouquecidos com bilocas (bolinhas de gude), e piões. Eu até gostava de jogar biloca, mas não tinha talento.
Mas eu morro de saudade dos Tamagoshis, lembra? 



Aquele trocinho colorido (o meu era amarelo) no qual “vivia” um bichinho virtual, e você tinha que dar comida, banho, e remédio quando adoecia. Quando o meu morria, eu quase morria com ele. Era legal demais! Volta Tamagoshi, volta!

Essa nostalgia toda, é que de repente me deu uma saudade daquele tempo em que 10 centavos davam pra comprar 3 balinhas, e com 10 centavos também dava pra comprar um salgadinho do pequenininho. E a tão amada Pitchula era só 50 centavos.
Êta tempo baum sÔ!

Xero... da Cereja que era viciada em pular amarelinha.

As músicas que eram brincadeiras nesses bons tempos: Brincadeira de criança (Molejo), Bambolê (É o Tchan) e Dig-Dig-Joy (Sandy e Júnior).


4 comentários:

  1. Óia gente, a Cereja matando saudade dos seus tempos de baixinha.. ops! criança.
    Já tive bate bate, ja tive tazo, ja tive tamagoshi, tive inclusive o CD do É o Tchan que tinha a música do bambolê -qq
    Já joguei bete, adoleta, e todo intervalo de aula na paroquial eu comprava o salgadinho de 10 centavos...
    Só nunca brinquei dessa história de cai no poço... Aliás, nem sabia dessa história, cereja... -qq

    Putz, falei demais.
    É que adoro postagens nostalgicas.
    Muito bom cereja

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk', geeeeente, lembrei de cada coisa lendo esse post, noooossa e o cai no poço, meu primeiro beijo tbm foi nessa brincadeira, kkkkkk'
    EEeeeh saudades deesse tempo viu Cereja.
    Tempo esse em que nao tinhamos preocupação, com escola, contas , trabalho..
    Aiaiai.
    Como sempre ameei negah!

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  3. Já brinqueiii diisso tudo tambéem! voltei ao passado agora!

    sauudades de tu cereja ;*

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