De poeta e louco, todo mundo tem um pouco!

Resolvi postar hoje, mais uma das minhas tentativas com a poesia. O meu jeito de ver algo que todos sentimos um dia, mas que todos descrevemos de maneiras diferentes. Algo que sempre parece tão distante, mas que quando te encontra, transforma a vida num ciclo constante. O ponto certo, entre a loucura e a sanidade.


Flores no caminho

Não temos uma alma,
Temos metade dela.
Uma vida com pouco sentido,
Uma aura de força incompleta.

Uma rotina angustiada,
Sem impulsos, e sonhos planejados.
E então descobrir que o amor, não era amor;
E sim uma desculpa esfarrapada.

Viveremos assim, pressentindo a calma.
E quando o ar estiver indo embora,
Verá flores no caminho,
E no fim do caminho, a metade de tua alma.

Hipnose, um poder assustador.
Um sorriso. O transe... E cacos estarão colados.
Não se destine a desculpas esfarrapadas,
Cumprimente-o, esse é o amor.

E em poucas batidas de coração,
Sentirá efeitos da fórmula da juventude;
Vai cantar no meio da rua,
Fazendo da lua, versos de uma nova canção.

Terá devaneios incontroláveis;
Verá o mundo por um caleidoscópio.
Dores e ironias serão farpas no detalhe,
Que perto das alegrias, nem serão notáveis.

Entenderá essa perfeição mal feita.
Cheia de códigos e senhas,
Que cegos não podem ver;
Veem só 7 cores no céu, ao pôr-do-sol em forma perfeita.

Misturados o céu e a terra, do modo em que nada abala.
O tempo estará seguro em sua cápsula.
Encontrará a vida no toque de um beijo,
E provará que o “pra sempre”, nem sempre acaba,

(Carol Monper)



Xero... da Cereja que está fazendo um jardim, com as flores colhidas pelo caminho.


Pra escutar no caminho, ou esperando alguém que te mostre as flores:Quem além de você (Leoni) , Y llegaste tu (Sin Bandera), Dame (RBD), e Vem andar comigo (Jota Quest).