terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dead Wrong



If only I knew what I know
I'd make it a point to say so
To everyone that got me here
And everyone that made it
...
I'm doing the best that I could
Trying my best to be understood
Maybe I'm changing slowly
I'd get out turn around if only I
Knew I was dead wrong all along

Eu não uso músicas em português por que simplesmente essa língua não agrada meus ouvidos, poucas músicas ou mesmo poesias ficam bem em português, e como sempre, isso é somente a MINHA opinião...

Essa música que usei hoje como inspiração para o post fala de erros, sendo o nome dela "Completamente errado" em uma tradução distocida como todas são. Erros estão presentes na programação inicial do ser humano, desde pequenas as pessoas erram, corrigem seus erros, voltam a errar em outras coisas e seguem a vida assim, aprendendo que erros devem ser corrigidos.

Em posts anteriores eu já falei sobre alguns motivos de as pessoas errarem tanto e no post anterior, falei de algo de suma importância para essa discussão: a interpretação. Quem interpreta o erro como erro tenta corrigi-lo, esse é o comportamento mais racional a se fazer, mas como o ser humano é programado para o erro ele pode muito bem errar na compreensão do próprio ato ou mesmo errar no modo como deveria corrigir o erro.

Mesmo errando tanto as pessoas seguem suas vidas, como se o erro fosse nada mais que um detalhe da vida. E é mesmo, errar é humano. Mas repetir o erro é o que? E quando você erra, sabe que errou, não quer fazer de novo, mas acaba fazendo? Nada mais justo que continuar corrigindo os erros e seguindo a vida. Mas há um aspecto da mente humana que faz com que os erros se tornem mais insignificantes do que um detalhe da vida, a justificação.

As pessoas justificam seus atos para as pessoas, em busca de melhor compreensão do ato em si, isso é mais que normal. Erros não são simples atos, mesmo que você não considere um certo ato como erro, outra pessoa pode considerar e nesse caso a justificação tem um peso diferente. Também há comportamentos que as pessoas consideram errados, mas que as outras não acham o mesmo, ou até comportamentos íntimos que só quem os pratica tem conhecimento. A justificação para esse último é pessoal e serve para evitar que a pessoa entre em conflito interno pelo comportamento julgado errado.

A interpretação do certo e errado é diferente para cada um, mas há o senso comum e pessoas sem graves problemas psicológicos conseguem ter uma noção desse senso como um limitador de ações. Isso gera mais justificação do que correção de erros. No fim acumulam-se os erros e nada se corrige, justifica-se e segue a vida. Seria a justificação mais um erro? Talvez o maior deles, é a omissão. É claro que nem tudo é tão preto e branco como dito, as pessoas corrigem seus erros mesmo tendo justificado e nesse caso a omissão não existe, mas são as excessões que fazem as regras.
________________________________________________________________

P.S.:Krap é um personagem que eu (João Vitor) uso para falar o que eu penso sobre a vida de uma maneira mais imparcial, sem querer ser hipócrita ou preconceituoso, eu erro como todo mundo e muito do que falei mal aqui eu também pratico, espero que entendam meu ponto, analisem o texto como sendo o Krap, um personagem que nem é desse mundo. O.o Eu posso estar "Completamente Errado" sobre tudo o que eu digo aqui, mas como dia a música: I'm doing the best that I could!

Um comentário:

  1. OH meu Deus! Que revelação!! O Krap se chama João Vitor!! rarrarrarrarrarrarrarrarra

    As aulas de psicologia social na UnB estão fazendo muito bem aos posts do Krap.

    Erro é comum, e querer discutir e rotular erro é um erro.
    Mas gostei da reflexão sobre justificativa: nem sempre a gente pensa no porquê de uma justificativa, só pensa em justificar, talvez por culpa, o que as vezes não justifica...

    O P.S. foi pra justificar.. E confesso que o povo estava esperando isso.

    ResponderExcluir