Guerra de sentimentos

Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas gerais pelo transtorno aqui no 7cos. Estamos com alguns probleminhas de HTML, portanto, sugiro que cliquem nos links das seções ou nos nomes dos posts para melhor vizualisar a postagem. Obrigado. Bgs

Continuando a minha crise de identidade no DESENTENDENDO, continuo com a série de postagens de poemas antigos. Esse eu fiz no 3° ano do ensino médio, observando a situação amorosa de dois amigos meus, um deles, leitor assíduo desse blog...

E outra vez peço desesperadamente a opinião de vocês: por favor, preciso saber se os poemas são ruins, bons, sei lá...

Guerra de sentimentos

Nesta guerra de sentimentos, observo os soldados

Todos com munição, porém não armados

Sentem-se rumores, em seus olhares cruzados

Que são tão sonhadores, e ao mesmo tempo despreparados.

Mas são doces soldados...

... Soldados apaixonados.

Guerra anunciada, fala ensaiada

O conflito está feito, mas nos flancos não se ouve nada.

Enquanto isso, lá fora, a guerra é odiada, e até admirada.

Aqueles que a odeiam, mantem a cara fechada

Os que admiram, tentam, tentam, mas não ajudam em nada

Mas nada desvia o soldado, que detêm a face inabalada

Na esperança de que sua inimiga, no fim vire sua aliada...

E no campo de batalha, os flancos continuam inalterados,

Devido aos ventos alheios, os projéteis são desviados

A estratégia tenta entrar em batalha; em atrapalhados ataques combinados

Enquanto isso, vacilos consecutivos, insistem em ser executados

E quando surge a coragem, em um ataque aéreo inesperado

O medo e a incerteza erguem um intransponível telhado

No fim, a paixão, tão disputada, apenas observa os soldados

Dando seus últimos disparos, com seus corações tão cansados

E depois, voltarem a seus pólos, tão próximos e separados

Levando sentimentos para serem cultivados

Sentimentos de um, sentimentos do outro, tão inutilizados

E infelizmente, sentimentos ilhados, de ambos os lados.