Contos de Pee

Primeiramente, feliz #LingerieDay, inspirado nele resolvi fazer algo mais insinuante...

Estava num ônibus lotado, comum para aquela hora, fazendo um caminho que eu já cansara de percorrer. Só uma coisa não era normal, meu coração estava acelerado de um jeito diferente, apesar da hora do almoço se aproximar, eu tinha fome de algo diferente. E ela estava bem próxima a mim, em pé, assim como eu. Apesar de toda a vontade do mundo, eu não pensei em fazer algo, isso me colocaria no time de pessoas nojetas e ridículas.

O ônibus agora estava muito cheio, nada visto antes, mover ali era quase impossível. Quando percebi, ela estava encostada em mim, apesar de muitas outras pessoas fazendo o mesmo, eu só sentia ela. Cabelos quase loiros tocando a ponta do meu nariz, eu sentia um cheiro bom, um cheiro que me lembraria se o sentir de novo.

O medo me possuiu que me deu frio, ou calor, não sei. Tentei não me mexer pra não ser inconveniente e evitar algo como um barraco, então ela deu um passo atrás. Podia sentir no meu corpo, o frio e o calor aumentou, agora meu corpo latejava. Não sei como começou, mas, em minutos nossas mãos estavam um no outro, percorrendo as partes mais inimagináveis para aquela situação. Meu ponto de descida seria o próximo, o medo agora virou dúvida, não sabia o que fazer, não sabia se deveria sair aquela hora.

Resolvi descer, com um movimento rápido, me desviciliei de algumas pessoas, quando uma mão segurou a minha, apenas senti um beijo, e saltei daquele ônibus. Sem um telefone, nome... sem um rosto, apenas um cabelo e seu cheiro bom e um beijo.

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