sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Desentendendo convida: Wison Mozzer



Antes de mais nada, saibam que este post está muito bom. Pronto.

Sexta-feira, como você já sabe, é dia de DESENTENDENDO. Como eu REALMENTE continuo sem tempo pra escrever e sem inspiração, por causa de um fim de semestre f***** na UnB com provas absurdas e trabalhos de última hora, ou talvez só por que eu seja um FDP de um preguiçoso, hoje não tem de novo uma seção como você talvez esteja acostumado.
Mas hoje o DESENTENDENDO conta com um convidado especial. Um dos melhores amigos que tenho, e o melhor cupido que tive. Um intelectual, e às vezes metido a poeta, Wison Mozzer, e seu poema(que é bem melhor do que os meus):

Beija-flor

Eu posso ver as palavras
As vejo como vê a flor o beija-flor
Apalpo a substância da alma
A seiva que derrete na palma
Espalha na mão seu calor.

E, como premonição,
Antevejo a claridade
Trilhos de saudade
Caminhos da flor
Surge, da seiva, nosso alimento
Meu e do beija flor
Escaravelho de detento
Cela de amor
Masmorra de tal sentimento
Jogo essas pétalas ao vento
Que caiam encardidas de sabor.



Um comentário:

  1. Esse cara é o meu melhor cupido! E é poeta e eu nem sabia. Muito bom, tão profundo que li várias vezes pra entender o sentido que ele quis dar. Cabeça de poeta é um labirinto.

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