Depois de muito tempo postando poemas antigos, e posts de apoio à campanhas importantes no mundo dos games(e aí, já participou?), o DESENTENDENDO volta para um segmento que fez um certo sucesso a um tempo atrás: os stand-ups “É Davi, é?”, os micro textos sem graça que todo mundo adora. E nessa segunda temporada, vou dizer coisas sem graça sobre tribos. Deixo logo claro que não tenho nenhum tipo de desrespeito ou preconceito. É só, pra ter o que falar mesmo...
Então vamos lá?
O ministério da saúde mental adverte: se você gosta dos coloridos, ou se um de seus sobrenomes é “Restart”, esse post pode causar asco e indignação.
Coloridos
Não se sabe exatamente que década influencia os coloridos de hoje em dia. Se é a década de 60 e suas revoluções feministas e gays. Se é a de 70 e sua psicodelia. Se são os anos 80 e seus andrógenos com roupas fosforecentes. Ou os anos 90, com as calças do Tiririca e os Teletubbies. Mas é inegável que eles são o sucesso do momento.
Entrar pra esse segmento musical é certeza de sucesso, mas é necessário seguir algumas regras básicas: o nome da banda por exemplo, não pode passar de 8 caracteres, não pode ser em português, e principalmente, não pode fazer sentido. Exemplos bem sucedidos de nomes são Cine e Hori...
Entre outras coisas importantes, é imprescindível manter a mente aberta. Não se deve ter nenhum tipo de preconceito, pra usar aquelas calças coloridas apertadas sem peso na consciência. É preciso ter mente aberta, pra falar de amor adolescente sem medo de pagar mico, e sem ter vergonha de chorar no palco. E é preciso ter a mente bem aberta pra agüentar a zoação da galera que faz rock de verdade...
E realmente, “abrir a mente”, sempre foi coisa comum dentro dos movimentos musicais. A heroína esteve muito presente na cabeça dos cantores dos anos 60; a maconha sempre foi a preferida dos amantes do reggae, desde sempre;e o LSD era a compania aérea favorita das bandas dos anos 70. Já entre as novas bandas coloridas, a viagem do momento fica por conta dos laxantes e dos Activias. Qual é, da pra perceber que o Fiuk sempre capricha na porção de Lacto-Purga antes das gravações...
É mesmo difícil saber a razão de tantas cores nessas bandas. Pode ser algum tipo de disputa por patrocinadores como Suvinil ou Faber-Castell. Pode ser uma velha briguinha de infância sobre quem tem a maior palheta de cores. Ou talvez seja só pra disfarçar o rock desbotado mesmo. Mas a verdade é que os coloridos vieram pra ficar... até a moda passar.
^^
Dê também a sua sugestão de tribo para ser observada por essa pessoa que não sabe observar, de maneira totalmente imparcial, pessoal, contraditória e coerente.
See ya!
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