"ÃO"

Olá muchachos!
E mais uma vez, maiores de 18 anos vão obrigatoriamente as urnas para escolherem o presidente que vai fazer o país crescer... Ou atolar de vez na bosta.
Ok, não vou falar de política. Não faz meu tipo ficar contestando o fato do Tiririca ter sido eleito, ou ficar falando mal da burra e “inocente” candidata ao governo do Distrito Federal. Também não vou chamar o Serra de frouxo por causa do drama que ele fez, porque atiraram um rolo de Durex na careca dele, e também não vou ficar duvidando da religiosidade da Dilma.
Eu quero mais é que o circo pegue fogo!

Falando em fogo... E já que entramos no assunto: Bruxas na área!
Vampiros com sede, lobisomens a solta, múmias e zumbis nas ruas... Halloween YEH!
Pena que Brasileiros não dão muita bola, eu ia adorar colocar luzes em abóboras, e me fantasiar. De Morticia! De Elvira, a rainha das trevas? De vampira? De Mariah Carey? De Cereja podre, pronto!
Também é uma pena que eu não tenha o talento do @omtouche para trazer certo “horror” para o dia de hoje.
Então o que vou esculhambar?

Há não! Não nasci pra conviver com a falta de assunto. Aliás tem muita coisa que sei que não nasci pra fazer.
Tipo... Não nasci pra puxar saco. Se depender disso eu morro de fome; detesto gente “rasga seda”!
Também não nasci pra trabalhar no que trabalho... O dia com a bunda numa cadeira, a cara na frente do pc, e umas notas fiscais pra alegrar o dia. Eu gosto de agito, de fatos, de notícias meu povo!
Não nasci pra fazer rima como o @bob, nem pra filosofar como @thayzinhaa e a nova 7ca @mih. Também não sei fazer contos como o @pee, não sei dar “aulas” culturais como @omtouche, e não sou boa em fazer graça das coisas como @firedadevid.
Finalmente uma crise existencial no “Esculhambei os neurônios”.

Ser ou não ser? Eis a questão.
Uma louca varrida e sem noção?
Um funcionaria exemplar e com depressão?
Uma apaixonada, com o mundo no coração?
Uma tímida vivendo em vão?
Uma “feliz pra sempre” que nunca tem um problemão?
Porque tudo ta rimando com “ão”?
Estamos no Esculhambei; não é o Repente não!

Eu não tenho culpa de não gostar de Natal, acho muito nostálgico.
Também não gosto de jogar Uno; na verdade eu detesto.
Não gosto de “beber”, nem de fazer piada com a cara dos outros.
E eu odeio aquela nova versão do Orkut!
Tipo... Por que eu tenho que gostar do que todo mundo gosta? To falando demais já, mas aproveitando a crise e a falta de inspiração, vou deixar algo que escrevi faz um bom tempo. Briguei com uma amiga e fiz drama claro.

Escutando as batidas altas da música;
Tentado fazer com que elas camuflem as batidas irregulares de meu coração.
É difícil sofrer sozinha.
Nada do que fiz foi suficiente, nunca é suficiente.
Estive ao lado de quem precisou de mim; pra dar força, um conselho, ou simplesmente falando besteira pra fazê-lo sorrir.
Agora EU preciso...
Que alguém me faça sorrir.
Por quê? Quando mais preciso, percebo que estou só... Eu, meu violão, e as batidas altas da música.
Apenas estou triste, e isso te incomoda.
Porque você pode e eu não?
Meu mundo está muito pesado agora, e eu lembro de ter te ajudado a carregar o seu.
Não se engane, não me veja como não sou. Quem eu sou é algo que você sabe muito bem, e a muito tempo.
Mas, já que você não pode me ajudar, vou usar o que tenho para lutar sozinha;
Meus sonhos, a verdade, e as batidas altas da música.
(21/03/2010)

Então, sem esculhambação, e acabando com o dramalhão...
Todo mundo tem um dia de cão, um dia, com sorte vira ancião, e tem dias de anão, como são todos os meus dias.
E como diria o @krap, sinta-se à vontade para discordar, concordar, opniar, ou me xingar nos comentários.


Xero da Cereja que nem ia rimar,
Mas quando começa não dá pra parar.


As batidas altas são dela: All I Wanted (Paramore).
E essa não é só pra rimar, é pra escutar: Oh não! (Vivendo do Ócio)