quarta-feira, 6 de julho de 2011

MINHA CANETA JÁ NÃO RISCA






Traços mau feitos em linhas vazias
Caneta vadia,poeta vadio,FRIO
Na MADRUGA que eu me perdia eu via
COPO vazio,desafio,almas frias,acordes sem melodias,TIO sem paz
Pais sem FILHOS,faz tempo que me perco no trilho
Andarilho REVOLUCIONÁRIO,sem dicionário de coração
Multidão sem VOZ,todos por NÓS,NÓS contra NÓS
Meu violão sem canção,acorde sem HARMONIA
Sem SAMBA de roda
Sem IDÉIA sensacionalista,ÓDIO estampado na vista
Blusa XADREZ esperando a paz do rei dos reis
RUAS me levam onde querem, VADIAS não são o que meus instintos preferem
EU quero MAIS,sair do labirinto de DIAS iguais
Pessoas NORMAIS de gel no cabelo
Quero um TESTAMENTO vivo de quem vai pro sepulcro,um apelo,quero VIDA
Quero LUZ,quero LETRAS,QUERO o brilho da LUA na rua
Quero que os ESCRITORES de farsa sumam da minha LITERATURA crua,sem farsa,sem GRAÇA
Quero todas as CANETAS,pois as minhas JÁ não riscam sózinhas a ALMA desse planeta








ONELOVE

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