sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que você faria? - Parte 1: egoísmo


Olá pessoal!
Demorou mas chegou. Por alguns probleminhas(e acredite, soluções) que tive na semana passada, esse post não pôde sair na data exata, mas tô aqui postando, mesmo atrasado, pra não deixar vocês na mão, OK?
Bem, no "Esculhambei os Neurônios" do dia 05 de Dezembro a @carolmonper respondeu uma pergunta que eu tinha feito no Formspring. Pois bem, não é que ela devolveu a pergunta? Então, eu resolvi imitá-la e fazer um post também.

A pergunta era: Se o mundo acabasse em 24 horas, e você estivesse exatamente onde está, o que você faria? Pode dizer tudo, e a resposta pode ser grande, afinal, 24 horas é muita coisa..."

Quando eu fiz essa pergunta, eu queria receber essa resposta com uma abordagem bem realista, realmente levando em conta um monte de aspectos reais, mas a resposta fugiu um pouco do que eu esperava, o que não a tornou ruim, afinal foi um post bem comentado.
Então vamos à minha resposta?

Para entrar no clima, leia esse post escutando a música da abertura da novela "O fim do mundo", exibida pela Globo em 1996 e 2000 e que marcou minha infância.
O último dia - Paulinho Moska

Bem, em primeiro lugar, ou eu teria que escutar a notícia de uma voz vinda do céu, ou do Morgan Freeman de terno branco, senão eu não acreditaria de forma alguma. Em segundo lugar, eu decidiria se espalhava a notícia ao mundo ou não.. É uma decisão muito egoísta, é verdade, mas se todo mundo soubesse, o mundo viraria um caos, e ninguém aproveitaria nada. E pensando bem, Deus talvez não ia querer um fim do mundo digno pra todo mundo. Nem todos merecem.

Voltando... Como eu decidiria se espalharia a notícia ou não? Eu procuraria pessoalmente as pessoas que considero as mais importantes da minha vida: alguns amigos, namorada, alguns parentes. E contaria a notícia do jeitinho que a recebi. Se eles acreditassem, tudo bem, eu seguiria espalhando a notícia do jeito que desse e seguiria minhas últimas horas do jeito que escrevo nos próximos parágrafos. Agora se não acreditassem... Fala sério, quem acreditaria? Tirando aqueles mendigos que dizem que "o fim está próximo", que grande órgão do governo ou veículos de comunicação em massa se abririam pra mim? A internet? Já tem loucos demais por lá, e ninguém leria o meu relato.

Então vamos lá: caminho 1 - ninguém acredita em mim.
Nesse caso eu curtiria a vida adoidado. De maneira egoísta. Sairia com todo meu dinheiro no bolso, arrumado com minha melhor roupa. sairia por aí, pegando empréstimo a rodo, só pra ter mais dinheiro no bolso, mais liquidez(eu não ia precisar pagar mesmo). E compraria tudo a prestação, preferencialmente sem entrada. Sim, compraria. Eu não sairia por aí à louca saqueando as coisas só por que o fim está próximo e perderia minhas últimas horas numa cadeia né? Enfim, como não teria ninguém para aproveitar comigo, eu consumiria tudo aquilo que eu sempre quis na vida: roupas caras, artigos eletrônicos de luxo, carros, restaurantes, carros, bebidas... Faria aquela sala de estar dos meus sonhos, iria num salão de beleza chique, tentaria algum esporte radical... Faria tudo aquilo que uma série de variáveis não deixou eu fazer na vida. Já no fim do dia, eu me encontraria com minha namorada como de costume, demoraria um pouco mais em um beijo ou abraço, e faria questão de uma última vez dizer "eu te amo", e também pela última vez vê-la se distanciando(igualzinho aos fins dos livros do @omtouche). E faria questão que o momento do fim chegasse comigo em um lugar alto. Acho que eu escolheria a torre de TV. E assistiria de camarote todo aquele mundo egoísta e consumista ir embora, e eu, o maior consumista e egoísta de todos, ir junto, já louco.

Agora, o que eu faria se acreditassem em mim... Fica pra próxima parte, sexta-feira que vem. E você, o que você faria?

Um comentário:

  1. Bem, li esse antes de ler o outro. Quanto dinheiro ein? Mas se ninguém acreditasse em mim , eu também perderia um tempo comprando coisas que sempre quis.

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